quinta-feira, setembro 9

07 de Maio de 2009

Cerca de um ano atrás sofri uma perda irreparável: o meu pai, a quem era muito ligada, faleceu devido à contaminação pelo vírus do HIV. Passei bastante tempo sem querer aceitar, estava com raiva da medicina, que não tinha sido capaz de curá-lo. Entrei em uma depressão tamanha. Pensei muito em tud o que estava acontecendo na minha vida e percebi que, como bom cientista que sou, poderia encontrar uma forma de ajudar àqueles que adquiriam o mesmo problema do meu estimado e falecido pai.

Resolvi, então, me dedicar totalmente a criar uma vacina contra o vírus do HIV. Meses e meses de pesquisas e experimentos, era tudo o que eu fazia. Dias e noites, sem cessar, meu foco ea combater aquele mal que, no passado, me abatera. Vários meses se passaram e, finalmente, descobri o que tato precisava! Foi a maior felicidade, corripra mostrar ao Ministério da Saúde. Tinha sede de salvar novas vidas.

O Ministério, muito agradecido, logo iniciou, juntamente como overno, uma campanha de vacinação em massa e fezvárias aplicações da vacina na população. Eu ainda não tinha concluído as minhas pesquisas, mas o governo não quis esperar para divulgar os resultado e, envolvido pela emoção de tão importante descoberta, eu permiti.

Só depois de realizar novos testes, descobri que a vacina era uma farsa: não só não prevenia ou curava a Aids, como deixava o sistema imunológico do indivíduo mais vulnerável ao vírus. Fiquei desesperado! Na mesma hora, mrquei uma reunião de emergência com o Ministério e o governo. Ambos me proibíram de divulgar o novos resultados, sob pena de exilamento. Agora não sei o que fazer. Fico pensando se seria pior ser exilado e não saber como estão os meus entes queridos, ou ficar em silêncio e com o medo constante de vê-los, a qualquer momento, sofrendo por um mal que eu causei, por pura impulsividade. Esta carta é a revelação dos meus atos. Talvez a minha condenação, talvez meu álibi. O que farei com ela se refletirá em minha vida. Agora das certezas resta só uma: impulsividade, jamais.

Um comentário:

  1. Hum.Texto bem sincero né.
    Impulsividade é inimiga de todos .

    Passa la : http://dreamsofyorrana.blogspot.com/

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